terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O maior ladrão da história

Já se chega a um consenso no Rio; Sergio Cabral, querido governador do estado, alcançou com folgas a posição de maior ladrão da história política do país. Não se trata de um "rouba mas faz". É uma nova espécie de político, que se ancora na introdução de um estado, ainda que podre, onde antes não havia presença pública. Com isso, o Remelento de Cavalcanti (bairro do Rio onde o pústula foi criado e apelido devido na infância), capitaliza seu patrimônio político. A cortina de fumaça utilizada surte um efeito impressionante. Porém não se enganem. Breve veremos as mazelas do Rio voltarem a ser notícia. Pena que nessa hora o Cheirador de São Conrado já estará longe, aproveitando os vários milhões roubados do povo. Pena...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E quando há um colapso moral da sociedade...
"aqueles que estimam os valores e se matêm fiéis a normas e padrões morais não são confiáveis: sabemos agora que as normas e padrões morais podem ser mudados, e que tudo o que então restará é o mero hábito de se manter fiel a alguma coisa. Muito mais confiáveis serão os que duvidam e os céticos, não porque o ceticismo seja bom ou o duvidar, saudável, mas porque são usados para examinar as coisas e para tomar decisões. Os melhores de todos serão aqueles que têm apenas uma única certeza: independente dos fatos que aconteçam enquanto vivemos, estaremos condenados a viver conosco mesmos."

Hannah Arendt
Responsabilidade e Julgamento
1964
Ouço, leio, procuro uma saída.
O que fazer?
Perante os objetos dessas postagem?
Perante as desilusões com todas as tentativas abortadas de criar um Novo Mundo?
Vem de longe, no tempo, a vontade de transformar.
Utopias, com ou sem lugar. Depois, a distopia*.
Chega-me sempre a mesma resposta: observe, principalmente, você mesmo.
E, em segundo lugar, lembre que o mundo nunca foi bom. Era terrível na pré-história. Continua terrível, com ilhas de afortunados.
De quem é a culpa?
Para evitar uma linguagem religiosa: quem o faz assim?
Nós.
Manter um resquício que seja de uma postura machista, por exemplo, estimula casos como o da menina de 9 anos, grávida de gêmeos do padrasto, e ainda por cima, quase impedida de salvar sua vida, pelo aborto.
Acho, sinceramente, que o único mundo que podemos transformar, é o nosso interior. E já é uma tarefa hercúlea, que exige a coragem indizível de navegar por água bravias e desconhecidas. Nem todos conseguem.
Mas, caso consigamos, qual portos seguros frente às armadilhas da vida, iremos, sem esforço, transformando o mundo ao nosso redor.



*Distopia ou antiutopia é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma "utopia negativa". As distopias são geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, por opressivo controle da sociedade. Nelas, caem as cortinas, e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. A tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, seja de instituições ou mesmo de corporações. (Wikipedia)